Controle Emocional
Será possível manter o controle emocional?

Quem nunca passou por alguma situação na qual podia ter reagido diferente, que gritou, chorou ou caiu na gargalhada de forma totalmente inoportuna, exagerada e/ou descabida?
Às vezes certas situações tiram o nosso chão e nos pegam totalmente despreparados para manter o controle sobre nossas emoções e consequentes reações, ou seja, nosso comportamento.
Será possível manter o controle emocional?
Segundo a psicóloga e neurocientista Rosana Alves, não é possível controlar o sentimento que te toma, medo, raiva, constrangimento ou alegria, pois são fisiológicos, ocorrem automaticamente, já a reação o modo como reagimos é possível desde que estejamos treinados para isso.
Como ter controle emocional?
Nesse contexto de constantes mudanças e incertezas, a falta do controle emocional fica mais evidente e as pessoas passam a entender, na prática, por que ele é tão importante.
O fato é que as emoções sempre estarão presentes e aprender a lidar com elas é fundamental para garantir uma saúde emocional plena. Sejam elas positivas ou negativas, podem despertar reações inesperadas e surpreendentes caso você não coloque em prática o seu controle emocional.
Controle emocional não é algo relacionado apenas ao trabalho, a importância dele vai para muito além do aspecto profissional, é um grande aliado para enfrentar as incertezas e pressões em todos os ambientes.
Agora que você sabe o que é controle emocional e percebeu a sua importância, chegou o momento de entender como é possível fazer a gestão das suas emoções.
Resista ao impulso
No seu livro “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman traz o teste do marshmallow como exemplo de controle da impulsividade. Imagine que uma criança de 4 anos recebe a seguinte proposta: se ela conseguir esperar a pessoa voltar, ela ganha 2 marshmallows de presente. Caso não consiga, ela ganha apenas um – porém, imediatamente.
Esse é um exemplo de um grande desafio: o impulso geraria uma satisfação imediata, porém mais breve. Por outro lado, a contenção faz com que se guarde a satisfação para depois, só que ela seria mais duradoura.
Para Goleman, a raiz do autocontrole emocional é justamente a capacidade de resistir ao impulso. Pela sua natureza, as emoções levam a um ou outro impulso para a ação. Por isso, ser resistente ao impulso para agir é um princípio fundamental para se ter controle sobre as próprias emoções.
Autoconhecimento
Além do controle dos impulsos – sejam aqueles que surgem de emoções negativas ou positiva -, o controle emocional só vai acontecer com autoconhecimento. Somente você sabe quais são os disparadores de emoções positivas ou negativas, aquilo que você sabe que rotineiramente causa algum sentimento ruim, etc.
É por isso que as chances de você controlar as suas emoções aumentam significativamente quando você conhece a si mesmo.
Dê nome às suas emoções
O autoconhecimento é um fator importante também para nomear as suas próprias emoções. Você só consegue lidar com o que conhece – por isso, busque identificar as suas emoções com nomes, algo que vai ajudar você a lidar melhor com elas.
Permita-se sentir emoções negativas
Ao nomear suas emoções, é fundamental que você acolha as negativas também. É normal que todos os seres humanos sintam emoções negativas e positivas e, por isso, não sinta-se culpado por estar sentindo ela.
Ao negar aquela emoção negativa, mais tempo ela estará presente naquela situação e por mais tempo ela persistirá.
Comunique-se bem
Além de ser uma habilidade que deve estar em constante desenvolvimento, uma boa comunicação pode sempre te ajudar. Em uma situação que algo está te desagradando no trabalho, por exemplo, ao invés de você ser dominado pela raiva, você pode se comunicar de maneira clara e assertiva e assim resolver aquela situação.
Quer conhecer mais boa comunicação? Para isso, indicamos o livro de Marshall B. Rosenberg – Comunicação não violenta.
Como desenvolver o seu controle emocional
Para melhorar a gestão das suas emoções, é essencial que você aumente o seu tempo de resposta e reação diante das situações, avaliando todas as possibilidades de reação de acordo com o que você deseja para aquele momento e, eventualmente, buscando reações alternativas.
Para isso, uma dica bem prática e que você pode fazer ainda hoje é a chamada PROR:
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- P: pare
- R: respire
- O: observe
- R: responda